quarta-feira, 26 de abril de 2017

Enfermagem

Esta semana contamos com a entrevista da minha linda e querida ex-aluna Beatriz Paiva!! 
Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense.

Atualmente, Beatriz está cursando o penúltimo período de Enfermagem na UFF, trabalha no Hospital Universitário Antônio Pedro e na clínica de cardiologia: Clínica de Insuficiência Cardíaca Coração Valente.
Orgulho de ouvir profissionais assim!!




Beatriz Paiva- Acadêmica de Enfermagem da UFF



Oi pessoal, meu nome é Beatriz Paiva, e hoje eu vim falar dessa profissão que me escolheu. 
Bem, antes de falar da Enfermagem, acho legal falar sobre a escolha: Ninguém, além de você, decide a escolha do curso que irá seguir!!! Ninguém!  Sua mãe não escolhe, seu pai não escolhe, seu vizinho não escolhe... Essa escolha, que vai segui-lo por toda vida, tem que ser feita somente por você! 

Deixando claro isso, vamos falar agora da Enfermagem e sobre o quãoooo pouco as pessoas sabem sobre essa profissão incrível: Quando eu informei pra minha família a minha decisão, dentro da minha família mesmo, eu encontrei o preconceito, que infelizmente, cerca essa profissão... Disseram-me coisas horríveis como: "Vai morrer pobre" e "Vai passar a vida limpando bunda de velho" - não entendi o porque essa última frase foi revestida de ofensa, até porque, não há absolutamente gravidade NENHUMA em "limpar bunda de velho", porque, para aquele idoso, a forma que você irá realizar o procedimento, fará toda diferença.
Aproveitando que eu disse a palavra "pobre" rs, falarei algo importante: A FACULDADE PÚBLICA NÃO FAZ A PESSOA SER UM BOM PROFISSIONAL. Não vou te enganar, quando a pessoa sabe que eu faço UFF, o olhar muda mesmo... Mas isso é mero pré conceito... Porque quem faz a faculdade é o aluno! É o aluno que vai se tornar bom (pelo estudo e esforço) e não pelo nome que a faculdade carrega.

Vamos falar agora da Enfermagem mesmo rs, pra você seguir essa profissão, ou qualquer outra, você tem que sentir uma chama em você! Sua escolha tem que ser guiada pelo sentimento de completude que a profissão vai te fazer sentir! A Enfermagem, como muitos dizem, é a profissão do cuidado...e é mesmo, mas não é só isso (como se isso fosse pouco né). A Enfermagem é extremamente abrangente e se encaixa em diversos tipos de serviço, exemplos: Enfermagem domiciliar, enfermagem do trabalho (em empresas, escolas...), enfermagem pediátrica, enfermagem psiquiátrica, enfermagem intensiva, enfermagem de resgate, gestão do serviço (administrar, gerenciar, planejar), pesquisa clínica (mestrado, doutorado...) e muito mais, gente!

A Enfermagem, portanto, é a ciência cuja especificidade é a assistência/cuidado ao ser humano, individualmente, na família ou em comunidade de modo integral e holístico, junto com a equipe, desenvolve atividades de promoção, proteção, prevenção, reabilitação e recuperação da saúde, tendo todo embasamento científico para tal. No Brasil, tem o enfermeiro que é um profissional de nível superior, preparado para atuar em todas as áreas da saúde: assistencial, administrativa e gerencial. Na área educacional, exerce também a função de professor, preparando e acompanhando futuros profissionais.

Todavia, essa profissão que se encaixa em diversas áreas, ainda sofre (dos próprios profissionais e de pessoas de fora) com esses pré conceitos... Uma coisa que eu vejo que está diminuindo, é a questão da Enfermagem ser inferiorizada pela Medicina... Eu nunca entendi muito bem o porque das pessoas vangloriarem um serviço, e denegrirem outro! Eu vejo de outra maneira... É muito simples: NINGUÉM É DEUS. Pronto, pensando assim e agindo da seguinte maneira: SOMOS UMA EQUIPE e DECIDIMOS JUNTOS o melhor para o paciente, vamos aos poucos, mudando essa visão de enfermeiro abaixo de médico. Todos somos iguais, gente... Todos somos pessoas antes de sermos a nossa escolha profissional.
Enfermagem não é só aferir pressão arterial (não que isso seja pouco) a Enfermagem vai além... a Enfermagem olha o paciente como um TODO. O paciente não é a patologia, que fez ele procurar o serviço de saúde, o paciente é ser humano, e carrega todas as particularidades de um ser humano. 

Agora um pouquinho de mim rs, eu amo essa profissão... Eu não acordo pensando "Ai que saco", eu acordo feliz por "ter" que ir trabalhar. Eu gosto daquela frase que diz assim: "Escolha um trabalho que ame e não terás que trabalhar nenhum dia." E é bem assim, eu  fico cansada né, como todo ser humano, mas não é um fardo ter que acordar para ir ao hospital... eu as vezes falo: "A olheira está quase no queixo, mas o sorriso está no rosto." E é assim que tem que ser gente... Todos os dias, da vida de vocês! Tem que ser com amor! Se um dia alguém falar pra você "Você é enfermeiro. Mas tem que ser frio né?", você responde "NÃOO". Não, jamais, se algum dia, eu ou qualquer profissional da área da saúde, se tornar frio, é melhor trocar de profissão... A gente lida com seres humanos! Não com um máquina que está com defeito! A gente não pode ser frio. A gente tem que sentir. Não vou te dizer que a gente tem que ficar mal toda vez que algo ruim aparece, até porque, se fosse assim... a gente não aguentaria. Mas não podemos perder a humanidade. Ok? Ok! ❤

Espero que eu tenha conseguido explicar um pouco sobre essa profissão, que me motiva diariamente. 
Termino com uma frase de Grey's Anatomy: "Mesmo quando nossas esperanças fogem da realidade, e nós finalmente temos que nos render à verdade, isso só significa que perdemos a batalha de hoje. Não a guerra de amanhã."

Lutem sempre! Por vocês mesmo, pelas suas escolhas, pelo seus pacientes. Nunca desistam. Não fiquem olhando a vida passar. Façam a diferença, nem que ela seja "mínima" nem que ela seja um gesto "sútil", do tipo: Um ser humano de 1,10cm chegue para você e mostre um desenho... Nesse desenho você usa seu jaleco branco e tem asas, ai você pergunta:
- "Essa sou eu?" e o pequeno diz: 
- "É tia, você é meu anjo". 

Tenham certeza e façam a diferença. Façam por onde, se esforcem tanto, que no final do dia vocês vão pensar: Eu fiz a diferença na vida do pequeno ou ele fez a diferença na minha vida? 

Beijos! Espero que eu tenha auxiliado! ❤

terça-feira, 25 de abril de 2017

Projetando Neurociência


Para aqueles que curtem neurociência, a minha dica de hoje é acessar o site Projetando Neurociência.

 Imagens do site Projetando Neurociência (https://www.projetandoneurociencia.org/)


Lá vocês vão encontrar um site de divulgação científica, pensado dentro da necessidade de um espaço para discutir temas interessantes dentro da Neurociência, divulgar locais seguros na internet para estudar, divulgar leituras complementares dentro do tema, exercícios para treinamento, entre outras atividades.







sábado, 22 de abril de 2017

Primeiro transplante de cabeça é marcado para 2017

                        

Primeiro transplante de cabeça é marcado para 2017

Procedimento será realizado pelo médico italiano Sergio Canavero no voluntário russo Valery Spiridonov, de 30 anos


São Paulo – O primeiro transplante de cabeça da história foi marcado para 2017. O paciente será o russo Valery Spiridonov. Ele foi voluntário para o experimento.
                                       Valery Spiridonov: voluntário deve ser o primeiro a ser submetido a um transplante de cabeça 
Anúncios anteriores apontavam para a ideia de que o procedimento pudesse ser realizado daqui a dois anos. Agora, no entanto, foi definido que será possível realizar o transplante em 2017. Spiridonov sofre de uma doença muscular terminal chamada Síndrome de Werdnig-Hoffman. A expectativa do homem de 30 anos é que sua vida seja aumentada em alguns anos graças ao transplante.
médico responsável será o neurocirurgião italiano Sergio Canavero, que é diretor do grupo de neuromodulação avançada, que fica em Turim, na Itália. Canavero anunciou o plano de realizar o primeiro transplante de cabeça em 2013.

“Tenho muito interesse em tecnologia e qualquer assunto progressivo que possa mudar a vida das pessoas para melhor”, disse Sporidonov em uma entrevista ao Russia Today há alguns meses.

A ideia é transplantar a cabeça de Spiridonov para um corpo que tenha sofrido morte cerebral. A cirurgia não é simples. Estima-se que ela dure 36 horas e tenha um custo estimado de 11 milhões de dólares. Seriam necessários 150 médicos e enfermeiros no processo.
Para que a cirurgia possa ser realizada, é preciso que a cabeça de Spiridonov e o corpo do doador sejam resfriados durante o procedimento.
“De acordo com Canavero, se tudo correr como planejado, dois anos é o tempo necessário para verificar os cálculos científicos e realizar todos os planos para o procedimento”, disse Spiridonov a uma agência de notícias europeia.
                                                                                                                                                          Fonte: http://exame.abril.com.br/ciencia

E enquanto aguardamos o 1º transplante de cabeça, vamos assistir essa cirurgia de reconstrução facial (atenção: Cenas Fortes!)




terça-feira, 11 de abril de 2017

Bem vindos!!!

                     


                                         Profissões biomédicas - Suas lindas!!

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