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     Primeiro transplante de cabeça é marcado para 2017

                                Procedimento será realizado pelo médico italiano Sergio Canavero                                                                     no voluntário russo Valery Spiridonov, de 30 anos


São Paulo – O primeiro transplante de cabeça da história foi marcado para 2017. O paciente será o russo Valery Spiridonov. Ele foi voluntário para o experimento.
                                       Valery Spiridonov: voluntário deve ser o primeiro a ser submetido a um transplante de cabeça 
Anúncios anteriores apontavam para a ideia de que o procedimento pudesse ser realizado daqui a dois anos. Agora, no entanto, foi definido que será possível realizar o transplante em 2017. Spiridonov sofre de uma doença muscular terminal chamada Síndrome de Werdnig-Hoffman. A expectativa do homem de 30 anos é que sua vida seja aumentada em alguns anos graças ao transplante.
médico responsável será o neurocirurgião italiano Sergio Canavero, que é diretor do grupo de neuromodulação avançada, que fica em Turim, na Itália. Canavero anunciou o plano de realizar o primeiro transplante de cabeça em 2013.

“Tenho muito interesse em tecnologia e qualquer assunto progressivo que possa mudar a vida das pessoas para melhor”, disse Sporidonov em uma entrevista ao Russia Today há alguns meses.

A ideia é transplantar a cabeça de Spiridonov para um corpo que tenha sofrido morte cerebral. A cirurgia não é simples. Estima-se que ela dure 36 horas e tenha um custo estimado de 11 milhões de dólares. Seriam necessários 150 médicos e enfermeiros no processo.
Para que a cirurgia possa ser realizada, é preciso que a cabeça de Spiridonov e o corpo do doador sejam resfriados durante o procedimento.
“De acordo com Canavero, se tudo correr como planejado, dois anos é o tempo necessário para verificar os cálculos científicos e realizar todos os planos para o procedimento”, disse Spiridonov a uma agência de notícias europeia.
                                                                                                              Fonte: http://exame.abril.com.br/ciencia

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